Uma militante curda suicidou-se nesta segunda-feira em uma prisão turca para protestar contra as condições de detenção de Abdullah Ocalan, o líder histórico da guerrilha curda, informou uma fonte do partido pró-curdo turco.
A morte de Medya Cinar é a quarto do tipo nos últimos meses, após as mortes de Ugur Sakar, Zülküf Gezen e Ayten Becet, disse à AFP um responsável do Partido Democrático dos Povos (HDP) que não quis se identificar.
Os suicídios começaram em 8 de novembro, quando a deputada curda Leyla Güven iniciou uma greve de fome, à qual mais de 170 pessoas se uniram, segundo o HDP, para exigir melhores condições prisionais para Ocalan, líder histórico do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Medya Cinar foi acusada de estar ligada ao PKK, considerado um grupo terrorista pela Turquia, mas também pela União Europeia, Estados Unidos e Canadá.
Estava presa em Van(leste), mas havia sido transferida para Mardin (sudeste) para uma audiência de seu julgamento e foi lá onde cometeu suicídio, disse à AFP a deputada do HDP de Mardin, Tuma Celik.