O banco britânico RBS anunciou nesta quinta-feira a demissão de seu CEO Ross McEwan, que desde 2013 contribuiu para a recuperação do grupo, que enfrentou uma década de problemas a partir da crise de 2008, que exigiu um resgate público.
O Royal Bank of Scotland, cuja participação acionária permanece em grande parte nas mãos do poder público desde o resgate, afirmou em um comunicado que McEwan permanecerá no cargo até a designação de um sucessor, sem revelar detalhes.
"Após cinco anos e meio enriquecedores e levando em consideração a situação financeira muito mais sólida do banco, chegou o momento de deixar o posto de CEO", afirmou o diretor, citado no comunicado.
McEwan liderou a recuperação do banco, que exigiu quase 100 bilhões de libras desde a crise financeira global, levando em consideração o custo da nacionalização e as perdas registradas entre 2008 e 2016.
O grupo tem uma situação financeira ajustada depois de suprimir grande parte das atividades internacionais e de mercado para concentrar suas operações como banco comercial e nas empresas no Reino Unido.
Em 2018, o RBS dobrou seu lucro e voltou a distribuir dividendos. O Estado britânico planeja uma retirada progressiva do banco nos próximos anos.