O líder opositor venezuelano Juan Guaidó revelou nesta segunda-feira que "gente" comprometida com a revolta militar contra o governo de Nicolás Maduro, na terça-feira passada, não cumpriu o que acertou, mas se mostrou otimista sobre uma mudança política em breve.
"Houve gente que não cumpriu (...). Isto não quer dizer que não o farão em breve. Estamos esperando que muitos mais cumpram com seu compromisso com o país (...). Como já é obvio hoje, há um descontentamento generalizado, (do qual) não escapa a Força Armada", disse Guaidó em entrevista à AFP.
"Há conversas (...) com todos os funcionários, civis e militares".
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Chanceler diz que Venezuela está pronta em caso de ataque dos EUAVenezuela está "pronta" em caso de ataque militar dos Estados Unidos, diz chancelerDolarização informal aflige venezuelanos"Estou muito otimista de que estamos muito perto de conseguir uma mudança na Venezuela", declarou à AFP.
"Construímos uma maioria, fizemos tudo o que deveríamos fazer como cidadãos. Hoje estamos dizendo o que falta fazer no caso das Forças Armadas, de alguns funcionários (públicos), para que vençam o medo".
Na terça-feira passada, Guaidó e seu partidário Leopoldo López lideraram uma tentativa de revolta à frente de um reduzido grupo de militares na base aérea de La Carlota, em Caracas.
Mas seu apelo às Forças Armadas para que se somassem à revolta não se cristalizou e 25 militares rebeldes pediram asilo na embaixada do Brasil, enquanto López se refugiou na residência do embaixador espanhol em Caracas.
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