O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou nesta quarta-feira que não encontrou "provas" suficientes do suposto ataque químico na região noroeste da Síria cometido no domingo passado pelo regime sírio, como denunciou Washington.
O grupo jihadista Hayat Tahrir Al Sham (HTS), dominado por membros do ex-braço sírio da Al-Qaeda, acusou no domingo, por meio de seu órgão de propaganda Eba, as forças pró-regime sírias por um ataque com cloro contra seus combatentes na zona norte da província de Latakia.
"Não temos nenhuma prova do ataque", afirmou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH, ONG que tem uma ampla rede de fontes do país.
"Não dispomos de informação de nenhum ataque químico nas montanhas de Latakia", completou.
O governo dos Estados Unidos afirmou na terça-feira ter "indícios" que apontam para um "ataque" químico cometido pelo regime de Bashar al-Assad e ameaçou adotar represálias.
O exército sírio negou o suposto ataque e acusou um caso "fabricado".
Desde o início da guerra na Síria em 2011 foram registrados vários ataques químicos, alguns deles confirmados pela ONU.
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