Jornal Estado de Minas

Dois alpinistas morrem no Everest, e já são quatro mortos em 2019

Dois alpinistas, uma americano e uma indiana, morreram no Everest, anunciaram nesta quinta-feira suas expedições, no período de grande fluxo de montanhistas que tentam escalar a maior montanha do planeta.

O americano Donald Lynn Cash, 55 anos, desmaiou na quarta-feira no topo do Everest, a 8.848 metros de altura, quando estava fazendo fotos.

"Nossos dois sherpas o ajudaram a recuperar a consciência, mas ele faleceu quando o transportavam de volta", afirmou à AFP Pasang Tenje Sherpa, da expedição Pioneer Adventure.

A indiana Anjali Kulkarni, também de 55 anos, faleceu durante a descida, depois de alcançar o topo.

O organizador da expedição de Kulkrani, Arun Trek, atribuiu o acidente ao fluxo excessivo de montanhistas e afirmou que isto atrasou a descida da alpinista.

Quatro pessoas morreram na atual temporada, após o falecimento na semana passada de um alpinista indiano e da provável morte de um irlandês que caiu perto do topo da montanha e não teve o corpo localizado.

No ano passado aconteceram cinco mortes durante escaladas ao Everest.

A cada ano centenas de alpinistas do mundo inteiro viajam ao Nepal entre abril e maio, a temporada mais favorável, para escalar o Everest. A ascensão é extremamente perigosa e provoca vítimas com frequência.

Na quarta-feira, quase 200 pessoas tentavam chegar ao topo do Everest, em um dia de boas condições meteorológicas.

"Não sabemos o número de pessoas que conseguiram chegar ao topo, mas foi um dia de muito movimento. As expedições reclamam que é preciso esperar duas horas ou mais para chegar ao topo", disse Gyanendra Shrestha, funcionário do governo que estava no campo base.

O Everest foi escalado pela primeira vez em 1953 pelo neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay.

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