O diretor executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, negou nesta quinta-feira que um desmantelamento do grupo resolva os problemas relacionados ao conteúdo ou à privacidade dos usuários.
"Nós estamos em um ambiente muito competitivo e muito dinâmico, onde os serviços aparecem constantemente", disse Zuckerberg, que novamente rejeitou qualquer acusação de monopólio.
Remover o "conteúdo nocivo", "impedir a interferência nas eleições, garantir que tenhamos as ferramentas certas de confidencialidade", entre outras questões, são "para mim as questões mais importantes da sociedade de hoje" e "eu não acredito nisso (.. .) em desmantelar a empresa para resolvê-los", disse o criador do Facebook.
Durante uma teleconferência dedicada aos últimos resultados trimestrais e à luta contra falsas contas, Zuckerberg disse que o Facebook pode "fazer coisas que as demais (empresas) não podem fazer", sugerindo que o desmantelamento de sua empresa impediria a luta efetiva contra esses problemas.
Um dos co-fundadores do Facebook, Chris Hughues, e uma das pré-candidatas democratas à presidência, Elizabeth Warren, recentemente pediram para desmontar a empresa e outros grandes grupos tecnológicos que eles consideram poderosos demais, com tendências monopolistas.
Zuckerberg reiterou sua defesa de uma regulação da Internet. "Eu não acho que apenas empresas tenham que tomar todas as decisões sobre o que pode ser visto ou não na Internet".
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