Conselheiro especial dos Estados Unidos, Robert Mueller afirmou que o relatório conduzido por ele sobre a suposta interferência russa na última eleição presidencial americana não determina se o presidente Donald Trump cometeu ou não um crime. Em entrevista coletiva, Mueller disse que um presidente no posto não pode ser acusado, o que iria contra a Constituição do país. "Se tivéssemos a confiança de que o presidente não cometeu um crime, nós teríamos dito isso", afirmou.
Mueller disse que o relatório escrito "fala por si só" e que o escritório especial para a apurar o caso será oficialmente fechado. Com isso, ele também disse que deixará o Departamento de Justiça. Mueller já ocupou anteriormente o comando do FBI.
Ele também afirmou que não acha adequado falar mais sobre o caso à imprensa, por isso não aceitaria perguntas dos jornalistas. O relatório foi concluído em março, após uma investigação de quase dois anos. Ainda segundo Mueller, nenhuma eventual fala dele no Congresso trará material além do que já consta no documento.
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