O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos aumentou a quantidade de países que vigia, mas novamente diagnosticou que nenhum de seus parceiros comerciais manipulam sua moeda - nem a China.
O Tesouro pediu para a China evitar o enfraquecimento de sua moeda, uma estratégia que dá vantagens competitivas para os produtos do país.
A Alemanha continua na lista de vigilância dos EUA por seu elevado superávit comercial, bem como Japão e Coreia do Sul. O Tesouro diz que esses países "devem lançar atenção a suas práticas monetárias".
Apesar da dura guerra tarifária com a China para reduzir seu déficit comercial bilateral, o Departamento do Tesouro evitou colocar mais lenha na fogueira.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que seu organismo "leva muito a sério toda prática monetária potencialmente desleal" e "trabalhar vigorosamente para alcançar um crescimento mais sólido e garantir que o comércio se expanda de forma a ajudar os trabalhadores dos Estados Unidos e protegê-los de ações comerciais desleais de outros países".
O relatório chegou à conclusão de que a intervenção do Banco Popular da China (central) "foi muito limitada no último ano".
Contudo, os Estados Unidos "continuam pedindo para a China dar os passos necessários para evitar a persistente fraqueza de sua moeda".
Mnuchin disse que o Tesouro "está ampliando a quantidade de países cujo comportamento de suas moedas vigia a fim de que apliquem políticas mais justas e transparentes".
Na nova lista, há nove países, inclusive Irlanda, Itália, Malásia, Singapura e Vietnã.
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