O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai reunir uma multidão de simpatizantes nesta terça-feira na Flórida para o lançamento oficial de sua campanha para a reeleição em 2020, enquanto as primeiras pesquisas apontam que o republicano também é vulnerável.
Os organizadores afirmam que as entradas para o comício em um anfiteatro com capacidade para 20.000 pessoas estão esgotadas e que muitos partidários vão assistir o presidente em telões instalados do lado de fora do recinto.
Leia Mais
Facebook lança a 'Libra', sua própria criptomoedaONGs pedem que UE pare negociação com o Mercosul por causa do governo BolsonaroFreiras de Pirenópolis fazem sucesso com vídeo de dança na internetMas a longa investigação sobre os vínculos de sua equipe de campanha com a Rússia e seu estilo dilacerante parecem ter prejudicado sua imagem de presidente não-convencional.
Várias pesquisas apontam Trump em desvantagem em caso de disputa com Joe Biden, o favorito para a indicação democrata.
Mas não apenas um político consolidado como Biden tem vantagem. Mesmo Pete Buttigieg, um prefeito gay de uma pequena cidade no centro do país, que surgiu como uma surpresa no campo democrata, venceria Trump por uma estreita margem, de acordo com uma pesquisa publicada pela conservadora Fox News este fim de semana.
Mas as pesquisas muito distantes da data das eleições têm pouco valor e em 2016 as pesquisas não conseguiram prever que Trump derrotaria a candidata democrata Hillary Clinton.
Diante deste panorama, Trump denunciou a "falsidade" das pesquisas e vários meios de comunicação informaram que ele demitiu vários dos pesquisadores que trabalharam em sua campanha.
Neste cenário, Trump precisa mobilizar toda a sua fervorosa base de eleitores de direita. Razão pela qual a eleição deverá ser polarizada.
Este segmento catapultou Trump a uma improvável vitória contra Hillary Clinton, candidata com décadas de experiência.
Na última campanha, o então candidato republicano concentrou seus esforços nos americanos brancos com um discurso contra a globalização e as elites liberais.
Nesta terça, voltará a apostar nesta estratégia.
"Vocês sempre foram leais a esta nação e agora finalmente têm um presidente que é leal a vocês", disse em um de seus últimos vídeos de campanha.
.