Um homem que há mais de dez anos doou sêmen para uma amiga homossexual tem direitos parentais sobre a filha gerada pela mulher, decidiu nesta quarta-feira a Suprema Corte da Austrália.
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Segundo o tribunal, apesar de não viver junto, "Robert" tem um "papel central no suporte financeiro da menina, em sua educação e no seu bem-estar em geral".
Os problemas surgiram quando a mãe da menina e sua companheira decidiram se mudar para a Nova Zelândia, em 2015.
A juíza Margaret Cleary decretou que um tribunal inferior se enganou ao decidir contra a paternidade, e determinou que a menina permaneça na Austrália para que "Robert" tenha direito a visitas regulares.
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