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Estado de Minas

EUA impõem sanções contra estatal cubana Cubametales por apoio a Maduro


postado em 03/07/2019 13:30

Os Estados Unidos impuseram nesta quarta-feira sanções à Cubametales, empresa estatal de importação e exportação de petróleo de Cuba, por seu apoio ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela, anunciou o departamento do Tesouro americano.

Ao mesmo tempo, o governo de Donald Trump retirou da lista negra do Tesouro a italiana PB Tankers, empresa de navegação que havia sido punida com sanções em abril por operar no setor de petróleo venezuelano.

"As sanções do Tesouro contra Cubametales frustrarão as tentativas de Maduro de usar o petróleo da Venezuela como um instrumento para ajudar seus partidários a comprar proteção de Cuba e de outros atores estrangeiros malignos", disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

"A decisão do Tesouro de remover as restrições sobre a PB e desbloquear navios previamente punidos é um lembrete de que mudanças positivas no comportamento podem resultar no levantamento de sanções", disse ele ainda em comunicado.

As sanções do Tesouro envolvem o bloqueio de todos os ativos de pessoas ou empresas que possam estar direta ou indiretamente sob a jurisdição dos Estados Unidos, bem como a proibição de qualquer transação legal envolvendo indivíduos e entidades dos Estados Unidos.

O Tesouro disse nesta quarta-feira que o governo de Cuba consolidou seu investimento no setor de petróleo da Venezuela com um acordo de cooperação assinado em 31 de outubro de 2000, no início do governo do ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013), mentor de Maduro.

Segundo esse pacto, a Venezuela exporta petróleo para Cuba, enquanto Havana colabora com Caracas em vários setores, especialmente fornecendo serviços médicos e assistência militar.

No contexto de sua pressão para tirar Maduro do poder e culpá-lo pelo desastre econômico na Venezuela, o governo Trump aplicou uma bateria de sanções contra o presidente venezuelano e seus funcionários e ex-funcionários, bem como contra entidades e empresas venezuelanas, incluindo a estatal petrolífera PDVSA.

Um embargo em vigor desde 28 de abril também impede que o petróleo venezuelano seja negociado no mercado americano.


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