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Estado de Minas

EUA anunciam organismo internacional para velar pela liberdade religiosa


postado em 18/07/2019 13:43

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, revelou, nesta quinta-feira (18), que seu governo criará um órgão internacional para garantir a liberdade religiosa.

A medida foi anunciada durante uma grande reunião sobre o assunto em Washington.

Batizada de Aliança Internacional pela Liberdade Religiosa, Pompeo disse que ainda trabalham nos detalhes do grupo, mas que "uniria países com ideias semelhantes" para fazer desse campo uma prioridade.

"Isso proporcionará um espaço para que o trabalho que fazemos aqui floresça durante todo ano e, mais importante, defenda os direitos inalienáveis de todos os seres humanos de acreditar, ou não acreditar, no que quiserem", disse Pompeo durante uma reunião de nível ministerial.

Realizado no Departamento de Estado pelo segundo ano consecutivo, o encontro de três dias reúne dezenas de países e centenas de ativistas para promover a liberdade religiosa.

O secretário americano anunciou também que Albânia, Colômbia, Marrocos e o Vaticano planejam realizar eventos para dar seguimento à reunião ministerial de Washington. Grã-Bretanha, Taiwan e Emirados Árabes Unidos já organizaram conferências relacionadas após a primeira edição desta reunião.

Pompeo criticou duramente os adversários dos EUA, Irã e China, por sua falta de respeito pelos direitos humanos, e chamou a prisão de mais de um milhão de uigures e de outros povos de língua turca, de maioria muçulmana, como "uma verdadeira mancha do século".

Ativistas uigures dizem que a China tenta doutrinar os muçulmanos detidos, forçando-os a comer carne de porco, entre outras ações consideradas pecaminosas no Islã.

A China negou a existência desses centros, mas depois os qualificou como "centros de treinamento vocacional".

Embora o Departamento de Estado tenha concentrado a reunião em questões internacionais e tenha recebido representantes de todas as religiões, os cristãos de direita nos Estados Unidos usam cada vez mais a "liberdade religiosa" como justificativa para políticas contra o coletivo homossexual.


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