A China apontou que não vai renunciar ao uso da força em seu esforço para reunificar Taiwan ao continente e prometeu tomar todas as medidas militares necessárias para derrotar "separatistas". No Livro Branco do Ministério da Defesa, divulgado nesta quarta-feira, a China listou entre suas principais prioridades a resolução de "conter a independência de Taiwan" e combater o que considera forças separatistas no Tibete e na região de Xinjiang, no extremo oeste de seu território.
O documento, publicado de anos em anos, é um esboço da política de defesa nacional da China. O relatório desta quarta-feira destacou a abordagem "defensiva" chinesa, mas também indicou que o país "certamente irá contra-atacar se for atacado". De acordo com o porta-voz do Ministério de Defesa da China, Wu Qian, a ameaça do separatismo de Taiwan está crescendo. Ele alertou, ainda, que os que buscam a independência da região vão enfrentar um "beco sem saída". "Se alguém ousa separar Taiwan da China, o Exército chinês certamente lutará, defendendo resolutamente a unidade soberana e a integridade territorial do país."
Ilha governada democraticamente, Taiwan se separou da China em meio à guerra civil de 1949. A China afirma que Taiwan faz parte de seu território e busca uma "completa reunificação". Os Estados Unidos repetidamente levantaram a ira de Pequim ao venderem armas para Taiwan. Embora os americanos não tenham laços diplomáticos formais com os taiwaneses, a lei dos EUA exige o fornecimento de equipamentos e serviços de defesa suficientes para autodefesa de Taiwan. Fonte: Associated Press.
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