Os exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul estão de pé, declarou nesta quarta-feira um funcionário do Pentágono, comentando as advertências da Coreia do Norte contra as manobras.
A confirmação das manobras conjuntas ocorre após Pyongyang lançar mísseis como uma "advertência solene" à Coreia do Sul para que não participe dos exercícios militares.
"Não há ajustes ou mudanças nos atuais planos. Temos que fazer duas coisas: dar aos diplomatas o espaço apropriado para sua diplomacia e ajudar a criar um ambiente propício para as conversações quando forem retomadas, o que esperamos", declarou o funcionário, que pediu para não ser identificado.
Washington tem cerca de 30 mil soldados estacionados na Coreia do Sul para defender seu aliado de uma possível invasão da Coreia do Norte.
A Coreia do Sul monitorou na quarta-feira o disparo de dois mísseis balísticos norte-coreanos da zona de Wonsan, na costa leste da Coreia do Norte.
A Coreia do Norte está proibida de lançar mísseis balísticos, em virtude de uma série de resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Mas este foi o segundo disparo deste tipo em menos de uma semana, apesar do encontro do mês passado entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente americano, Donald Trump.