A Rússia se declarou disposta a "examinar" um eventual retorno ao G8 nesta quarta-feira (21), e o presidente francês, Emmanuel Macron, concordou que essa volta "é pertinente".
O país foi afastado do clube em 2014, devido à crise ucraniana.
Na terça (20), o presidente americano, Donald Trump, afirmou que "estaria disposto a apoiar" uma reintegração da Rússia, contrastando com a postura de seus aliados do G7.
"Se uma decisão como esta sobre a Rússia for tomada durante esta cúpula, com certeza examinaremos e responderemos", declarou em entrevista coletiva o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
"O divórcio ocorreu no momento da invasão da Ucrânia. A condição prévia indispensável é que se encontre uma solução junto à Ucrânia com base nos acordos de Minsk", afirmou o presidente Macron, diante da imprensa no Palácio do Eliseu.
Mas "dizer que 'a Rússia deve voltar à mesa amanhã sem condições' é aceitar, de alguma forma, a fraqueza do G7", ponderou Macron.
A Rússia foi excluída do G8, do qual fazia parte com Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, após a anexação da península ucraniana da Crimeia em março de 2014.
As sete maiores economias do Ocidente se reúnem neste fim de semana em Biarritz, no sudoeste da França.
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