O chefe parlamentar Juan Guaidó, reconhecido como presidente inteirino da Venezuela por cerca de 50 países, pediu aos líderes do G7 que incluam a crise da Venezuela na agenda da cúpula celebrada na França, informou neste domingo o Parlamento venezuelano.
Em uma mensagem, Guaidó pediu aos presidentes do G7 considerar em sua agenda "a crise na Venezuela" assim como "explorar e coordenar uma ação comum que permita sanções exemplares contra violadores de direitos humanos", informou a Assembleia Nacional, de maioria opositora, em nota.
Dos países do G7 - integrado por Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Itália e Japão - os cinco primeiros reconhecem o líder opositor como presidente interino. Itália e Japão não o reconhecem, mas são favoráveis a novas eleições.
Na carta, o líder opositor destacou que "a crise humanitária complexa que vive Venezuela" foi "provocada pelo regime usurpador de Nicolás Maduro" e "afeta gravemente os cidadãos e a estabilidade da região".
A cúpula do G7, que começou em 24 de agosto e terminará nesta segunda-feira, teve entre seus temas centrais os devastadores incêndios florestais da Amazônia.
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