"Perdão, perdão mil vezes": o escritor brasileiro Paulo Coelho pediu desculpas após os insultos e as declarações polêmicas a respeito da França do presidente Jair Bolsonaro, em meio à crise pelos incêndios na Amazônia.
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Brasileiros defendem Brigitte Macron e pedem desculpas por BolsonaroBolsonaro acusa Macron de ''disfarçar suas intenções'' sobre a AmazôniaCentenas de novos incêndios são declarados na Amazônia em meio a clamor mundial contra BolsonaroO escritor, nascido em 1947 no Rio de Janeiro, é um dos autores mais lidos do mundo.
"Enquanto a Amazônia está queimando, eles não têm nenhum argumento e apenas insultam, negam, dizem qualquer coisa para evitar assumir (sua) responsabilidade", acrescentou o escritor em referência às autoridades brasileiras.
A reunião do G7 de Biarritz deu origem a um confronto diplomático entre Bolsonaro e seu colega francês, Emmanuel Macron, a respeito dos incêndios devastadores na Amazônia.
As declarações ofensivas do presidente brasileiro a respeito da primeira-dama francesa Brigitte Macron levaram Macron a desejar abertamente, diante das câmeras, que o "povo brasileiro tenha muito rapidamente um presidente que se comporte à altura do cargo".
"Esse é um momento de escuridão no Brasil, vai passar como a noite passa (...) e peço desculpas", acrescentou o autor de "O Alquimista".
"Mensageiro da paz" da ONU, o escritor fundou no Rio de Janeiro o Instituto Paulo Coelho, que oferece oportunidades a pessoas em dificuldades, em particular idosos e crianças.
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