O guarda-costas pessoal do rei Salman da Arábia Saudita, o general Abdel Aziz al-Fagham, foi morto por um de seus amigos durante uma "briga pessoal" em Jidá, informou a polícia saudita neste domingo (29).
Um porta-voz da polícia, citado pela agência oficial SPA, acrescentou que o autor do crime foi abatido por policiais.
O caso ocorreu na noite de sábado, quando o general Fagham visitava um amigo que estava recebendo vários convidados em sua casa em Jidá, grande cidade portuária do oeste da Arábia Saudita, segundo o porta-voz.
Após uma "discussão" verbal, um dos convidados, também amigo de Abdel Aziz Fagham, saiu da casa antes de retornar com uma arma, abrindo fogo contra o general e ferindo-o mortalmente.
Ele também feriu duas outras pessoas, incluindo outro saudita e um empregado filipino, antes de se esconder e trocar tiros com policiais, de acordo com o porta-voz da polícia. Ele foi morto a tiros e cinco policiais ficaram feridos, segundo a mesma fonte.
"O general Abdel Aziz al-Fagham, guarda-costas do rei Salman está morto", informou o jornal Saudi Gazette. A televisão estatal Al-Ekhbariya afirmou que ele foi morto em "uma troca de tiros em Jidá durante uma disputa pessoal".
A silhueta do general, alto e esbelto, observando atentamente o governante saudita, é familiar aos sauditas. Ele foi descrito nas redes sociais como a "bengala do rei", de 83 anos, e que costumava se apoiar nele para caminhar.
Sua morte provocou muitas reações nas redes sociais, com vários sauditas lamentando o falecimento do "anjo da guarda" do rei Salman.
"A notícia de sua morte caiu como uma bomba e surpreendeu os sauditas, que estão tristes com seu assassinato", escreveu o jornal Okaz, em sua versão online.
O general Fagham será enterrado neste domingo à noite na cidade sagrada de Meca (oeste), após a oração noturna, segundo a imprensa saudita.
De acordo com Okaz, o general Fagham substituiu seu pai como guarda pessoal do falecido rei Abdullah, que morreu em 2015. Ele foi então encarregado de proteger o rei Salman quando este sucedeu seu meio-irmão.
Seu pai, Baddah, protegeu o rei Abdullah por três décadas.
O jornal chamou o general Fagham de "o mais famoso dos guardas reais", elogiando sua vigilância e tato.
Ele lembra que foi um dos colaboradores mais próximos do rei Salman, a quem acompanhou em todos os seus movimentos, dentro e fora do reino.
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