A destruição de Israel "não é mais um sonho, mas uma meta alcançável", declarou o general da divisão Hossein Salami, comandante em chefe da Guarda Revolucionária, a principal organização militar da República Islâmica do Irã.
Após os primeiros 40 anos "da Revolução Islâmica, conseguimos atingir a capacidade de destruir o regime sionista", declarou o general Salami, citado pelo Sepahnews, o portal oficial da Guarda.
"E, na segunda fase (da Revolução), esse regime sinistro deve ser apagado do mapa e isso não é mais um ideal ou sonho, mas uma meta alcançável", acrescentou.
O oficial fez as observações em Teerã em uma reunião dos comandantes da Guarda, num momento em que muitos observadores temem que as tensões crescentes entre Teerã, de um lado, e Washington e seus aliados do outro, sofram uma escalada no Oriente Médio.
As declarações do general Salami sobre Israel foram divulgadas pelas agências Tasnim e Fars, próximas aos ultraconservadores.
A agência oficial da Irna, do Irã, também sobre as declarações, mas no corpo de uma nota intitulada "Os inimigos sofrem de enfraquecimento irreversível".
A hostilidade do Irã contra Israel é uma constante na política iraniana desde a Revolução Islâmica de 1979, e Teerã apoia abertamente grupos armados palestinos como o Hamas ou a Jihad Islâmica, além do Hezbollah libanês, inimigo de Israel em sua fronteira norte.