O Twitter declarou nesta terça-feira que os líderes mundiais "não estão acima" das regras da plataforma e poderão ter suas mensagens apagadas por condutas que violem as normas do serviço.
Em uma declaração destinada a esclarecer suas políticas, o Twitter afirmou que se reserva o direito de adotar "medidas coercitivas" sobre tuítes ofensivos, especialmente os que incluem ameaças de violência ou revelação de informação privada.
"Queremos deixar claro que as contas dos líderes mundiais não estão acima das nossas políticas" de controle, destacou a empresa.
Twitter assinalou ainda que adotará medidas contra qualquer conta que "promova o terrorismo" ou "ameaças claras e diretas de violência", assim como a divulgação de informação privada, como endereço e número de telefone de usuários.
A empresa também agirá contra a publicação de fotos e vídeos íntimos sem consentimento e qualquer conteúdo relacionado à exploração sexual infantil ou automutilação.
O anúncio ocorre no momento em que as redes sociais - especialmente Facebook - sofrem grande pressão para impedir declarações falsas e enganosas de líderes políticos.
Tanto Facebook como Twitter já declararam que não tentarão eliminar comentários "de interesse jornalístico" de líderes políticos, e o Facebook isentou os anúncios políticos do processo de verificação dos fatos.