A empresa de informática Adobe anunciou nesta segunda-feira que obteve uma licença para oferecer seus produtos na Venezuela, após a companhia anunciar a seus clientes que iria interromper o serviço devido às sanções que os Estados Unidos adotam contra o governo de Nicolás Maduro.
"Depois de negociações com o governo dos Estados Unidos, nos foi outorgada uma licença para poder oferecer todos os nossos produtos digitais e serviços na Venezuela", disse Chris Hall, vice-presidente da empresa em um blog.
Os Estados Unidos impõem uma bateria de sanções para pressionar Maduro, cujo segundo mandato não é reconhecido por Washington, que apoia o líder do Parlamento, Juan Guaidó, como presidente interino.
As sanções afetam setores como energia e serviços financeiros, mas também têm repercussões para os cidadãos.
A Adobe informou em sua publicação que depois de efetuar o anúncio, no começo do mês, de que seus serviços seriam interrompidos pelas sanções, recebeu muitas mensagens de usuários.
A empresa disse que com essa atualização, os usuários continuarão tendo acesso aos serviços de armazenamento e aos programas gráficos da empresa.
Algumas empresas, como a petrolífera Chevron, também obtiveram licenças especiais do governo de Donald Trump para operar na Venezuela.