O petroleiro grego "Bouboulina", principal suspeito segundo as autoridades do gigantesco derramamento de petróleo no litoral brasileiro, declarou-se disposto a apresentar os documentos sobre os detalhes de sua navegação no final de julho.
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Não faltam recursos para retirada de óleo no Nordeste, diz GuedesMinistério volta atrás e libera a pesca de lagosta e camarão no NordesteÓleo de praias do Nordeste vai passar por análise na França e na NoruegaTambém proprietárias de navios petroleiros que navegaram durante esse período na costa brasileira, s outras empresas gregas afetadas são: Marani, dos navios "Maran Apollo" e "Maran Libra"; Euromav, proprietária do "Cap Pembroke", e Minerva, dona do "Minerva Alexandra".
O prazo para entregar os documentos ao Ministério grego antes de serem enviados ao Brasil é 13 de novembro, afirma uma fonte próxima ao processo.
A origem da mancha, que surgiu no final de julho e poluiu mais de 2.000 quilômetros do litoral nordestino brasileiro, permanece um mistério.
Em 1º de novembro, porém, as autoridades brasileiras disseram ter identificado o "Bouboulina" como o principal suspeito do desastre ecológico, graças a imagens de satélite.
A Delta Tankers negou "qualquer responsabilidade" na catástrofe ambiental e considerou que não havia evidências de vazamento no navio-tanque, que partiu da Venezuela em 19 de julho antes de chegar diretamente a seu destino, o porto malaio de Melaka, em 4 de setembro.
Uma investigação completa realizada pelos petroleiros da Delta, com "câmeras, dados e gravações", mostra que "não há evidências de vazamento, transferência de navio para navio, derramamento, perda (de carga), ou atraso de Bouboulina", afirmou a Delta Tankers.
Segundo o Ministério Público brasileiro, os danos da mancha de óleo são de "proporções imensuráveis" e atingiram "estuários e manguezais em todo Nordeste brasileiro".
Até 29 de outubro, as manchas apareceram em 264 locais em nove estados.
Milhares de voluntários se mobilizaram para limpar as praias.
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