O governo brasileiro negou, nesta segunda-feira (23), o envolvimento no ataque no domingo a um destacamento da Força Armada venezuelana no sul do país, em resposta às acusações do governo chavista.
"O Brasil nega qualquer envolvimento no episódio", declarou o Itamaraty, sem dar mais detalhes.
O governo de Nicolás Maduro atribuiu o ataque, que deixou um militar morto e seis detidos, a opositores treinados em "acampamentos paramilitares" da Colômbia e apoiados por autoridades do Brasil e do Peru.
"Receberam a colaboração do governo de Jair Bolsonaro", frisou o ministro venezulano da Comunicação, Jorge Rodríguez.
Vários jornais locais noticiaram mais cedo que o episódio aconteceu em Gran Sabana, uma das principais zonas turísticas do país, no estado Bolívar, que faz fronteira com o Brasil.
Apoiados por um grupo de indígenas, os agressores tomaram um destacamento militar e um posto policial, levando mais de 100 fuzis, de acordo com o portal on-line El Pitazo.