O ex-CEO da Renault-Nissan Carlos Ghosn afirmou nesta quinta-feira (2) que organizou "sozinho" sua partida do Japão, onde é processado por peculato financeiro, em direção ao Líbano, negando qualquer envolvimento de sua família.
"As alegações na mídia de que minha esposa Carole e outros membros da minha família tiveram um papel importante na minha partida do Japão são falsas e mentirosas. Fui eu quem organizou minha partida. Minha família não teve nenhum papel", garantiu Ghosn em um breve comunicado de imprensa recebido pela AFP.
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Após fuga de Ghosn, sistema judiciário japonês deve ser endurecidoLíbano recebe pedido da Interpol contra brasileiro Carlos GhosnCarlos Ghosn tinha dois passaportes francesesAs condições para essa partida surpresa do Japão, onde ele esteve em prisão domiciliar sem permissão para deixar o país, ainda não estão claras.
Buscas foram realizadas em Tóquio, e sete pessoas foram presas na Turquia, suspeitas de ajudarem Ghosn em sua passagem por Istambul.
Segundo uma fonte da Presidência libanesa, o empresário entrou no país procedente da Turquia com um passaporte francês e sua carteira de identidade libanesa.
Além disso, para sua fuga, Ghosn é suspeito de ter alugado um jato particular que partiu do aeroporto de Kansai (oeste).