O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou sua ameaça de bombardear os tesouros culturais do Irã durante uma eventual guerra bilateral.
Diante das fortes críticas internacionais apontando que tais ataques seriam considerados um crime de guerra, Trump disse que estava "de acordo" com o cumprimento do direito internacional. Contudo, repetiu uma queixa que havia expressado previamente de que considerava essa restrição injusta.
"Pensem: matam nossa gente, explodem nossa gente e em seguida devemos ser muito gentis com suas instituições culturais. Mas estou de acordo com isso", disse Trump à imprensa.
"Saibam que, se essa é a lei, eu gosto de obedecer a lei", destacou.
Ainda assim, emitiu uma advertência de que se o Irã "fizer algo que não deveria fazer, sofrerá as consequências e com muita força".
Mais cedo, Trump provocou uma onda de críticas internas, o governo iraniano e a Unesco, a agência cultural da ONU, ao dizer que ele não precisava cumprir o direito internacional sobre a proteção de tais locais na guerra. "Não funciona dessa maneira", afirmou o presidente.
O Irã conta com uma cultura antiga com mais de vinte locais na lista de sítios do patrimônio mundial da Unesco.