Os seis turistas detidos após invadirem uma área proibida no Parque Arqueológico Nacional de Machu Picchu, o Templo do Sol, foram proibidos de entrar no Peru por 15 anos. Eles foram encontrados por funcionários por volta das 5h30 do dia 12 de janeiro e foram acusados de depredar e defecar no local. O templo é uma homenagem ao Deus do Sol, maior entidade inca e foi construído há 6 séculos com blocos de granito.
Um dos turistas, identificado como Nahuel Gómez confessou ter retirado uma das pedras do local e jogado de uma altura de seis metros e causou uma fissura no piso local histórico. Ele não foi deportado com os demais. Nesse caso, o tribunal de Machu Picchu ordenou que o argentino pagasse fiança no valor de 3 mil soles (R$ 3.772,20). Os outros cinco turistas o apontaram como o “principal responsável pelos danos”.
Os outros detidos são o também argentino Leandro Sactiva, de 32 anos, a francesa Marion Lucie Martínez, de 26, o chileno Favián Eduardo Vera, de 30, e os brasileiros Cristiano da Silva Ribeiro, de 30 e Magdalena Abril, de 20.
De acordo com a Agência Peruana de Notícias, a transferência dos turistas – feita de ônibus – foi marcada pela presença de populares pedindo mais respeito pelo país.