Jornal Estado de Minas

Erupção do vulcão filipino Taal deixa cenário desolador

Dunas de cinzas e árvores com troncos pelados. Esse é o cenário desolador deixado pela entrada em erupção, em 12 de janeiro, do vulcão Taal, em uma região das Filipinas que tinha, nesta terça-feira (21), poucos sinais de vida.

A ilha foi inundada pela chuva de cinzas que ocorreu no momento da entrada em atividade do vulcão, um dos mais ativos do arquipélago filipino.



O entorno de Taal foi evacuado, já que as autoridades temiam uma erupção muito mais potente e violenta

Nesta terça-feira, uma dezena de vacas vagava por casas cobertas de pó, e vários barcos continuavam amarrados no porto.

O vapor continuava a sair da cratera do Taal.

As autoridades explicaram nos últimos dias que o risco de erupção iminente era pequeno.

No entanto, os cientistas alertaram para uma séria ameaça de erupção, e mais de 110.000 pessoas foram evacuadas para abrigos de emergência.

Muitos deles já voltaram para suas casas com a intenção de tentar salvar seus animais ou suas propriedades. Muitos encontraram apenas casas esmagadas ou enterradas pelo peso das cinzas.

As famílias que moravam perto do vulcão obtinham sua renda pelo turismo porque, apesar dos riscos de uma erupção, a região é muito apreciada pelos visitantes.

O governo filipino finaliza um plano com o objetivo de mudar a população para uma base permanente e transformar a ilha em uma terra de ninguém.

A última grande erupção do vulcão Taal, localizado a cerca de 100 km de Manila, data de 1977.

O arquipélago das Filipinas se encontra no "cinturão de fogo" do Pacífico, onde as placas tectônicas frequentemente colidem e causam terremotos e forte atividade vulcânica.