Um tribunal jordaniano acusou neste domingo de "terrorismo" o autor de um ataque em novembro que deixou oito feridos, incluindo três turistas mexicanos, nas ruínas romanas de Gérasa (norte), o que pode lhe render 20 anos de prisão.
O procurador-geral do Tribunal de Segurança do Estado, um tribunal militar, acusou Mustafa Aburuis de ter cometido "atos terroristas" e "propagado as ideias de um grupo terrorista", referindo-se ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), durante uma audiência aberta à imprensa.
O jordaniano de origem palestina e residente no campo de refugiados palestinos em Suf (norte), Aburuis, de 22 anos, feriu quatro jordanianos e quatro turistas, três mexicanos e um suíço, em 6 de novembro em Gérasa - um dos melhores vestígios da presença romana no Oriente Médio.
O jovem foi preso imediatamente após o ataque.