O líder jihadista egípcio Hicham el-Achmawy, um ex-oficial das forças especiais egípcias que se rebelou contra o poder, foi executado nesta quarta-feira, anunciou o porta-voz das Forças Armadas em sua página no Facebook.
Achmawy foi preso na Líbia em outubro de 2018 e extraditado em maio de 2019 para o Egito, onde em novembro de 2019 um tribunal militar o condenou à morte por uma quinzena de crimes, incluindo ataque a um posto de fronteira no qual 22 soldados morreram.
"Ele foi enforcado depois que todos os recursos judiciais foram esgotados", disse o coronel Tamer al Rifai.
Achmawy foi executado dois dias depois de ser sentenciado pela segunda vez à morte por um tribunal civil, ao mesmo tempo que outros 36 réus.
Essas condenações em massa foram denunciadas na segunda-feira pela organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional, que considerou o julgamento injusto.