Um quarto dos assentos nos parlamentos nacionais é ocupado por mulheres - informou a União Interparlamentar (UPI) nesta sexta-feira (6), um progresso no qual o continente americano se destaca.
As mulheres representaram 24,9% dos parlamentares em 2019, mas este avanço perdeu força nos últimos anos, de acordo com a UPI, fundada em 1899.
Quatro países alcançaram paridade absoluta: Cuba, Bolívia, Ruanda e Emirados Árabes Unidos.
Nas Américas, as mulheres ocupam 31,3% dos assentos, enquanto a Europa está logo abaixo de 30%.
Há 25 anos, o percentual mundial era de apenas 11,3%, e a meta era atingir um terço, enquanto hoje já se fala abertamente da paridade de 50% a 50%, recordou o secretário-geral da UPI, Martin Chungong, em entrevista coletiva dois dias antes do Dia Internacional da Mulher.
Em 2019, porém, o progresso em direção a essa meta diminuiu: a presença feminina nos parlamentos cresceu apenas 0,6%, contra um avanço de 0,9% no ano anterior.
A região do Pacífico tem os piores registros, com 19,4% das mulheres parlamentares. Três países, Micronésia, Papua Nova Guiné e Vanuatu, não contam com representação feminina em seus parlamentos.