A Coreia do Sul registra um novo foco de infecção de coronavírus relacionado a uma igreja, anunciaram as autoridades, que constataram 46 casos nesta congregação.
A igreja Grace River de Seongnam, que fica 20 km ao sul de Seul, fechou no domingo, depois que um terço dos 135 fiéis apresentou resultado positivo para COVID-19, incluindo o pastor e sua esposa.
Esta congregação religiosa seguiu com a celebração de cultos, apesar dos apelos do governo para que a população evitasse qualquer evento público e sobretudo religioso.
As autoridades da cidade de Seongnam detectaram 40 novos casos de contágio na igreja. Outros seis já haviam sido diagnosticados anteriormente.
Mais de 60% dos quase 8.200 casos de COVID-19 na Coreia do Sul estão vinculados à Igreja de Jesus Shincheonji, uma organização considerada uma seita por muitas pessoas.
Uma de suas adeptas compareceu a quatro cerimônias religiosas na cidade de Daegu, que se tornou o epicentro da epidemia, antes de ser diagnosticada como portadora do coronavírus.
O Centro Coreanos para o Controle e Prevenção de Doenças (KCDC) informaram nesta segunda-feira 74 novos casos em todo o país. Um número inferior a 100 pelo segundo dia consecutivo.
Não foi registrada nenhuma morte provocada pelo novo coronavírus. O balanço de vítimas fatais no país permanece em 75.
A Coreia do Sul já foi o principal foco da epidemia de COVID-19 depois da China, país onde o vírus foi detectado pela primeira vez.
O país organiza detecções em massa em possíveis portadores da doença. No domingo, o número de exames superou a marca de 250.000.
As férias escolares foram prolongadas e dezenas de eventos foram cancelados ou adiados.