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Estado de Minas

Empresas americanas na China pessimistas a respeito do coronavírus


postado em 25/03/2020 06:19

As empresas americanas presentes na China são cada vez mais pessimistas ante a incerteza provocada pela pandemia de COVID-19 e projetam uma queda do volume de negócios, afirma um estudo publicado nesta quarta-feira.

Em fevereiro, a economia chinesa ficou praticamente paralisada pelas medidas contra a epidemia que obrigaram centenas de milhões de chineses a permanecer em casa.

A atividade leva tempo para ser retomada, embora as grandes cidades, como Pequim e Xangai, comecem a retornar ao ritmo normal.

Um boletim da Câmara de Comércio EUA-China afirma que 57% de seus membros preveem uma queda no faturamento este ano caso a normalidade não retorne até o fim de abril. São nove pontos a mais que em fevereiro.

Entre os motivos mencionados figuram: restrições de viagens na China (68%), problemas no exterior pela pandemia (50%) e queda da demanda (44%).

Metade das empresas americanas consultadas afirma que ainda é muito cedo para avaliar possíveis prejuízos. De acordo com a pesquisa, 14% delas acreditam que devem perder ao menos 500.000 yuanes por dia (70.800 dólares).

"A epidemia continua representando dificuldades para nossas empresas, mas agora estão preocupadas com as consequências no mundo, onde o coronavírus está em expansão, obrigando vários países a adotar medidas de confinamento", destacou o presidente da Câmara, Greg Gilligan.

A China pediu na segunda-feira o fim das restrições impostas pela pandemia de COVID-19 que estão prejudicando a retomada do trabalho nas zonas consideradas de baixo risco.

No dia 13 de março, no momento da pesquisa, apenas 8% das 119 empresas americanas afirmaram que todos os funcionários haviam retornado ao trabalho (6% na província de Hubei, epicentro da epidemia).

A sondagem mostra ainda que 39% das empresas americanas consideram que a pandemia poderia obrigar a China a abrir mais seu mercado para as empresas estrangeiras, um dos muitos pontos de divergência entre os Estados Unidos e o gigante asiático.


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