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Estado de Minas

Bernie Sanders deixa disputa democrata pela Presidência dos Estados Unidos

Decisão do senador americano abre caminho para que o ex-vice-presidente Joe Biden seja apontado como candidato pelo partido


postado em 08/04/2020 18:31 / atualizado em 08/04/2020 21:57

(foto: Bernie Sanders Presidential Campaign/AFP)
(foto: Bernie Sanders Presidential Campaign/AFP)
Bernie Sanders abandonou a disputa pela indicação presidencial democrata nesta quarta-feira, abrindo caminho para o rival Joe Biden evitar a reeleição do republicano Donald Trump em novembro.


Sanders, senador de 78 anos que se define como "socialista democrático", disse que encerra sua campanha, mas não sua "luta pela justiça", e prometeu seu apoio ao moderado Biden para derrotar Trump, que ele definiu como "presidente mais perigoso na história americana moderna".


"Cheguei à conclusão de que essa batalha pela indicação democrata não será bem-sucedida", disse Sanders, em mensagem transmitida pela Internet de seu confinamento em casa em Vermont devido à pandemia do novo coronavírus, observando que Biden "será o candidato".


Ele acrescentou: "Parabenizo Joe Biden, um homem muito decente, com quem trabalharei para promover nossas ideias progressistas".


Em sua segunda tentativa de conquistar a indicação do partido para concorrer à presidência dos Estados Unidos após ser derrotado por Hillary Clinton em 2016, Sanders defendeu uma "revolução" para resolver o que ele considera problemas estruturais de desigualdade no país e defendeu, entre outras mudanças, um sistema de atendimento médico universal e um salário mínimo de 15 dólares por hora.


Sanders disse que continuará lutando por essas propostas, que muitos legisladores democratas adotaram.


"Embora o caminho possa ser mais lento agora, vamos mudar esta nação", afirmou, depois de pedir aos seus apoiadores que continuem trabalhando para conseguir "o maior número possível de delegados na convenção democrata", onde poderão "exercer influência significativa sobre a plataforma do partido".


A convenção nacional democrata, adiada para a semana de 17 de agosto devido à crise de saúde, terá que nomear oficialmente o candidato do partido que enfrentará Trump em 3 de novembro.


Desde o início das prévias em 3 de fevereiro, Sanders conquistou 914 delegados, contra 1.217 de Biden. São necessários pelo menos 1.991 para obter a indicação.


"Agora é a hora de reunir nosso suposto candidato. É hora de cumprir a missão e levar Joe Biden à Casa Branca", disse o presidente do Comitê Nacional Democrata Tom Perez, enfatizando que o partido precisa "Sanders e sua equipe continua sendo líder em nossa luta ".


Sanders, que se tornou o candidato favorito no início deste ano, arrecadou grandes quantias de dinheiro de um número recorde de doadores, mas após seus sucessos iniciais nas primárias - incluindo a vitória na Califórnia - ele não conseguiu superar o desempenho impressionante de Biden depois do pleito na Carolina do Sul em 29 de fevereiro.


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