O período de inatividade das dez equipes de Fórmula 1 e de seus fornecedores de motores (Mercedes, Ferrari, Renault e Honda) foi prolongado devido à suspensão da competição por causa da crise do coronavírus, anunciou a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta terça-feira.
Antecipada de seu período habitual, de agosto para março-abril e estendida de 14 para 21 dias, a tradicional pausa do meio da temporada foi novamente prolongada, desta vez para 35 dias.
"Agora todos os concorrentes devem respeitar um período de suspensão de 35 a 63 dias consecutivos durante os meses de março, abril, maio e/ou junho", afirmou a FIA em um comunicado.
"O período de fechamento para pilotos (e forncedores) é prorrogado de 35 para 49 dias consecutivos", no mesmo período.
Após 50 dias do fechamento, as equipes poderão solicitar a autorização da FIA para "usar os serviços com no máximo 10 funcionários para trabalhar de casa em projetos de longo prazo".
Para os pilotos, esse período é de 36 dias.
A F1 anunciou na segunda-feira, por meio de seu presidente Chase Carey, que pretende começar a temporada na Áustria em 5 de julho, provavelmente "sem público presente".