Os esforços de colaboração, sem precedentes na indústria farmacêutica, aceleraram de forma considerável a pesquisa de tratamentos seguros contra o novo coronavírus.
"Mais de 130 terapias estão em estudo", declarou o diretor-geral da IFPMA, Thomas Cueni, em entrevista coletiva remota com diretores de laboratórios farmacêuticos, que detalharam seus trabalhos envolvendo diferentes terapias, como os antivirais e a imunoterapia.
Segundo Cueni, 68 delas são terapias novas, e as demais, remédios já existentes, cuja eficácia contra o novo coronavírus está sendo testada. A maioria se encontra nas primeiras etapas de testes, embora já tenham começado mais de 25 testes clínicos.
A COVID-19 já infectou quase 3,2 milhões de pessoas no mundo e matou cerca de 230 mil, segundo um balanço da AFP.
Especialistas informaram que apenas uma vacina poderia permitir o fim total das medidas de confinamento, o que deverá levar pelo menos um ano. Segundo Thomas Cueni, o anúncio de um tratamento eficaz contra a doença poderia acontecer em menos tempo.
José Baselga, vice-presidente-executivo da AstraZeneca, alertou para a necessidade de evitar precipitações na hora de encontrar o tratamento. "Temos que ter testes bem controlados", advertiu.