Com bandeiras, faixas e, em alguns casos, bonés referentes à campanha do presidente Donald Trump, milhares de pessoas protestaram nesta sexta-feira (1) na Califórnia, exigindo que as ordens de confinamento em vigor por seis semanas sejam revogadas. "Abram a Califórnia, abram a Califórnia!", gritaram manifestantes perto das praias de Huntington Beach, que foram fechadas por ordem do governador Gavin Newsom.
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EUA aprovam uso emergencial de remdesivir contra a COVID-19Nova porta-voz da Casa Blanca promete que 'nunca' mentiráNavio-hospital chega a Los Angeles para reforçar capacidade hospitalar pelo Covid-19"Todos os empregos são essenciais", "A liberdade é essencial", estava escrito numa das faixas dos manifestantes. Esses tipos de protestos vêm ocorrendo há dias em várias partes dos Estados Unidos, onde mais de 64.000 pessoas foram mortas pela COVID-19.
Ano eleitoral nos EUA
Eles geralmente são liderados por grupos de simpatizantes do presidente Trump, que está buscando a reeleição e está ansioso por reativar a economia. Na quinta-feira em Lansing, no nordeste do Michigan, manifestantes armados, alguns com fuzis, entraram no prédio da Câmara para exigir o fim do confinamento.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira que entende a "frustração e preocupação" por trás dos protestos: "Uma ansiedade profundamente compreensível sobre a economia, o destino e o futuro de suas famílias".
Flexibilização do confinamento
Newsom anunciou que em "dias" fará anúncios sobre as medidas para reduzir o confinamento. "Proteja seus filhos, pais, avós, amigos, vizinhos, pessoas que estão protestando", insistiu.
"Cuide-se, cubra o rosto, respeite a distância física. Você não quer contrair esta doença", que "não distingue se você é um manifestante ou se é um democrata ou republicano". A Califórnia registrou 91 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total de mortes para 2.073, dos quase 50.500 casos positivos.