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Estado de Minas

Comitê trabalha para combater 'desinformação' de Trump sobre a pandemia


postado em 04/05/2020 16:13

Um comitê de ação política trabalha para identificar declarações falsas ou enganosas do presidente americano, Donald Trump, sobre a pandemia de COVID-19.

A campanha "Defeat Disinfo" ("Vencer a desinformação") começou na semana passada e conta com a tecnologia das mídias sociais.

Um "conjunto sofisticado de ferramentas permite identificar informações erradas assim que começam a viralizar na internet", de acordo com um comunicado de criadores da campanha.

A tecnologia também oferece uma "contranarrativa real" sobre a COVID-19 com respostas, "tuíte a tuíte", para limitar o impacto de informações imprecisas.

Curtis Hougland, presidente do comitê e chefe de uma empresa que trabalha para combater propagandas da Rússia e de extremistas do Estado Islâmico, disse que a inteligência artificial desempenha um importante papel nesses esforços.

A tecnologia "utiliza técnicas como processamento de linguagem natural e algoritmos para determinar as emoções, temas e mensagens que motivam discussões previsíveis", disse Hougland.

O especialista conta que a tecnologia "foi projetada e testada na propaganda de linha de frente do EI" e atualizada para a mais recente iniciativa.

O comitê não está alinhado a nenhum candidato, mas diz que Trump, que busca a reeleição nas presidenciais de novembro "nega os fatos sobre as respostas de seu governo ao coronavírus" e acrescenta: "nós o responsabilizamos por isso".

"O presidente Trump é o maior disseminador de desinformação da América", disse Hougland. "As pessoas estão morrendo como resultado de sua agenda política".

A iniciativa foi lançada com mensagens que alertam para o perigo dos comentários de Trump e citou como exemplo sua sugestão de que uma injeção de desinfetante poderia ajudar a combater o coronavírus.

A campanha não usará contas automatizadas para divulgar suas mensagens. Hougland disse que está construindo uma rede de 3,4 milhões de "criadores de conteúdo credenciados" e pessoas de prestígio, frequentemente chamadas de "influenciadores sociais".

Hougland disse que a iniciativa pretende se autofinanciar, principalmente com pequenas doações, sem oferecer mais detalhes.


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