A América Latina e o Caribe superaram nesta quinta-feira 300.000 casos do novo coronavírus, que causou a morte de 16.293 pessoas na região, de acordo com um balanço da AFP elaborado com dados oficiais. No total, a região contabilizava 301.411 infecções às 12h00.
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EUA registra primeira morte por COVID-19 em prisão migratóriaMilitar da Casa Branca testa positivo para coronavírusIndignação nos EUA por assassinato de outro homem negro desarmadoCoronavírus: Japão aprova medicamento remdesivir contra COVID-19A situação no Brasil, que é o epicentro da pandemia na América Latina, gera preocupação entre os países vizinhos. Com 210 milhões de habitantes, o país faz fronteira com 10 nações: Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, França - na Guiana Francesa -, Peru, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Além dos números alarmantes, as declarações do presidente Jair Bolsonaro também têm gerado preocupação e críticas. O chefe de Estado não perde a oportunidade de subestimar a pandemia e incentiva a população a ignorar as medidas de confinamento e distanciamento social indicadas pelos governos estaduais.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) pediu que os países da região fossem "cautelosos" no que se trata de facilitar as medidas de confinamento e alertou que a transmissão "ainda é muito alta" no Brasil, Equador, Peru, Chile e México.
Espera-se que o pico da pandemia seja atingido nos próximos dias em diferentes partes do continente.