Jornal Estado de Minas

Líderes da UE defendem a solidariedade para sair fortalecidos da pandemia

Os 27 chefes de Estado e de Governo e os líderes das três instituições da União Europeia (UE) apelaram neste sábado à solidariedade para que o bloco saia mais forte da crise do coronavírus, em um vídeo publicado no Twitter por ocasião do Dia da Europa.



O vídeo, de seis minutos, reúne os dirigentes em uma mensagem que pretende passar otimismo, em um dia sem comemorações devido à pandemia.

"Nosso objetivo é que a Europa saia mais forte da pandemia e da crise da COVID-19", afirma a chanceler alemã Angela Merkel, cujo país ostentará a presidência da UE a partir de julho.

"Neste momento de crise de saúde e dor, penso na Europa como nossa casa comum, nosso lar, nosso refúgio", afirmou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no vídeo.

"Nos atrevermos a reinventar, unir, pensar e agir olhando para o futuro. Precisamos deste espírito europeu no momento", enfatizou o presidente francês, Emmanuel Macron.

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, aproveita o vídeo para pedir "aos governos e às instituições que sejam corajosos e ambiciosos".

"É a única maneira de recuperar a confiança de nossos cidadãos", completou.

Em um comunicado publicado na quinta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, admitiu que a solidariedade do bloco "foi colocada à prova no início da crise".



"Mas depois começamos a compartilhar e nos ajudarmos: uma solidariedade de fato. E esta solidariedade deve continuar", disse.

A resposta europeia à crise de saúde e econômica provocada pelo novo coronavírus e o confinamento decretado para conter a pandemia continuam sendo organizados. Ursula von der Leyen apresentará até o fim do mês um plano de recuperação.

O Dia da Europa, em 9 de maio, é marcado pela abertura das instituições europeias ao público, impossível este ano devido à pandemia.

Em 2020 completa 70 anos a declaração de Robert Schuman, de 9 de maio de 1950, apontada como o texto fundador da construção europeia. Além disso, o bloco recorda o 25º aniversário da entrada da Áustria, Finlândia e Suécia.