A China elevou neste domingo o nível de risco epidemiológico em Wuhan, depois de descobrir um caso de COVID-19, o primeiro em mais de um mês na cidade que foi o berço da pandemia no final de 2019.
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Laboratório de Wuhan: Pequim ressalta vínculos com EUA e FrançaPrudente retorno às aulas em Wuhan, cidade chinesa berço do coronavírusChina diz que não há pacientes internados por coronavírus em Wuhan, epicentro da pandemiaLista de sintomas do novo coronavírus aumenta a cada semanaEste é o primeiro caso reportado na cidade desde 3 de abril.
O paciente está em estado grave, conforme o relatório. A cidade teve 50.334 casos e 3.869 mortes confirmados, conforme a comissão do governo da cidade.
Segundo a CNN, o paciente mora em um bairro que registrou 20 casos confirmados, e o novo caso está sendo tratado como "infecção comunitária passada".
A China registrou 14 novos casos do novo coronavírus neste domingo, o primeiro aumento de dois dígitos em 10 dias. Onze dos 12 casos por contaminação doméstica ocorreram na província de Jilin, no nordeste, o que levou as autoridades a aumentar o nível de ameaça em um de seus municípios, Shulan, para alto risco, apenas alguns dias depois de rebaixar todas as regiões para baixo risco.
Autoridades chinesas disseram que o surto de Shulan teve origem em uma mulher de 45 anos que não tinha histórico recente de viagens, mas passou o vírus para o marido, três irmãs e outros membros da família. Os serviços de trem na região foram suspensos.
"O controle e a prevenção de epidemias são um assunto sério e complicado, e as autoridades locais nunca devem ser excessivamente otimistas, cansadas da guerra ou desprevenidas", disse o secretário do Partido Comunista de Jilin, Bayin Chaolu. Jilin também tem fronteira com a Coreia do Norte, que diz não ter casos de COVID -19.