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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Garoto de 9 anos morre na França por doença que seria ligada à COVID-19

Menino sofreu parada cardíaca em casa e foi transportado para serviço especializado, onde recebeu atendimento por sete dias, até morrer no último sábado


postado em 15/05/2020 07:43 / atualizado em 15/05/2020 08:31

Imagem ilustrativa da doença, com sintomas que se manifestam por todo o corpo(foto: Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro/Divulgação)
Imagem ilustrativa da doença, com sintomas que se manifestam por todo o corpo (foto: Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro/Divulgação)

Um garoto de 9 anos com sintomas semelhantes aos da doença de Kawasaki, possivelmente ligada ao coronavírus, morreu na cidade de Marselha, no sudeste da França - informou seu médico nesta sexta-feira (15).


O garoto, que morreu de "danos neurológicos relacionados a uma parada cardíaca", tinha "uma sorologia que mostrava que estava em contato" com o coronavírus, mas não havia desenvolvido as síndromes da COVID-19, relatou o dr. Fabrice Michel, chefe da unidade de terapia intensiva pediátrica de La Timone, em Marselha.


O menor sofreu a parada cardíaca em casa e foi transportado para um serviço especializado, onde recebeu atendimento por sete dias, afirmou o médico, acrescentando que o garoto faleceu no sábado.


Nas últimas três semanas, vários países divulgaram casos de crianças afetadas por uma doença inflamatória com sintomas semelhantes a uma condição rara, a doença de Kawasaki, possivelmente ligada à COVID-19.


Um adolescente de 14 anos, que testou positivo para a COVID-19, mas não apresentou qualquer patologia subjacente, morreu no Reino Unido, assim como um menino de 5 anos, em Nova York.


Os sintomas incluem febre alta, dor abdominal e desconforto digestivo, erupção cutânea, olhos rosados e língua vermelha e inchada.


Esses sintomas são semelhantes aos da doença de Kawasaki, descritos pela primeira vez em 1967 no Japão. Afeta principalmente crianças pequenas.


Sua origem não é conhecida com precisão e pode combinar fatores infecciosos, genéticos e imunológicos.


O dr. Michel ressalta que há "muito poucas crianças" com esses sintomas.


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