O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não é o único a defender o uso da cloroquina no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Nessa quinta-feira (14), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sustentou a ideia de usar o medicamento para combater a doença.
Felicito al personal científico de la salud de nuestro país, quienes trabajan con buena fe y amor para proteger la salud del pueblo. Con ellos avanzamos en la producción de Cloroquina Difosfato, fármaco efectivo para el tratamiento contra el Covid-19. ¡Sí Se Puede Venezuela! pic.twitter.com/Tsd9ZHbgau
%u2014 Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) May 15, 2020
Em sua conta no Twitter, Maduro parabenizou os profissionais da saúde e de pesquisa. “Com eles, avançamos na produção de difosfato de cloroquina, um medicamento eficaz para o tratamento da COVID-19. Sim, nós podemos Venezuela”, escreveu o presidente.
No Brasil, a insistência de Bolsonaro para fazer a aplicação da cloroquina, como uma medida de tratamento de enfermos contaminados pela doença, levou o ministro da Saúde Nelson Teich a pedir demissão do cargo, na manhã desta sexta-feira (15).
Teich assumiu o cargo em 17 de abril, um dia depois da exoneração do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Após 28 dias à frente do Ministério da Saúde, ele também não suportou a pressão exercida por Bolsonaro para defender a utilização da cloroquina nos hospitais e pediu demissão.
O general Eduardo Pazuello será o substituto interino do ex-ministro na pasta.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina