Seu olhar é vazio. Seu sorriso, petrificado. Vestem roupas da época do pós-guerra e não precisam de reserva para se sentar à mesa de um dos melhores restaurantes dos Estados Unidos.
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EUA registram 1.680 mortes por coronavírus em 24 horasTrump crê em vacina para COVID-19 em meses, enquanto Europa começa a respirar"Quando precisamos resolver o problema do distanciamento social e reduzir à metade a ocupação do nosso restaurante, a solução pareceu óbvia: enchê-lo de manequins vestidos de forma interessante", contou à AFP, por e-mail, o chef Patrick O'Connell, proprietário do The Inn at Little Washington.
"Isto permitirá ter muito espaço entre os clientes reais, despertará alguns sorrisos e oferecerá cenários fotográficos divertidos", acrescentou.
O The Inn, que é "conhecido por ser irreverente de forma reverente" e também é o único restaurante com três estrelas Michelin na região de Washington, DC, tem previsto reabrir em 29 de maio.
Os manequins em tamanho natural evocam, com seu vestuário, o ambiente do pós-guerra na década de 1940, com colares de pérolas, vestidos com estampas xadrez e ternos listrados.
O glamour tem que combinar com o lugar, onde um cardápio de degustação pode custar 248 dólares por cliente sem vinho.
O restaurante colaborou com empresas locais para o cenário, o figurino e a maquiagem dos manequins, dispostos estrategicamente em mesas que devem permanecer vazias.
"Todos estamos ansiosos por nos reunirmos e ver outras pessoas neste momento. Nem todos têm que ser necessariamente pessoais reais", destaca O'Connell.
"Sempre gostei de manequins, nunca se queixam de nada e você pode se divertir muito vestindo-os", acrescenta.
O mesmo não vale para clientes de carne e osso.