No total, a região somava nesta segunda-feira às 19h de Brasília (22h GMT) 538.126 casos, sendo 30.076 óbitos.
O Brasil é o país mais afetado pela pandemia na América Latina, com 254.220 contágios e 16.792 mortes, embora os especialistas considerem que as cifras oficiais escondem uma realidade muito mais trágica, devido à falta de testes.
Enquanto os casos continuavam subindo no país, o presidente Jair Bolsonaro voltou a desafiar no domingo as diretrizes sanitárias contra aglomerações e cumprimentou centenas de simpatizantes que se aglomeraram nos arredores do Palácio do Planalto, em Brasília.
Dois dias antes, o governo sofria sua segunda baixa no Ministério da Saúde, com a renúncia do ministro Nelson Teich depois de menos de um mês no cargo, devido a "incompatibilidades" com Bolsonaro, que tem confrontado governadores e prefeitos pelas medidas de confinamento.
O segundo país da região mais afetado em número de casos é o Peru, com 94.933 infectados e 2.789 falecidos.
Em terceiro lugar está o México, com 49.219 contágios e 5.177 mortos.
O Chile, o quarto país da região em número de casos, soma 46.059, com 478 falecidos.
A cifra de casos diagnosticados positivos positivos só reflete parte do total de contágios, devido às políticas díspares dos diferentes países para diagnosticar as infecções e a que apenas alguns o fazem com pessoas que precisam de hospitalização.
No mundo, mais de 4,7 milhões de pessoas se contagiaram com o novo coronavírus, que surgiu na China em dezembro de 2019. Delas, mais de 316.000 morreram e mais de 1,7 milhão se recuperaram.