Ao anunciar a extensão da quarentena obrigatória até 7 de junho, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, falou sobre a "angústia da quarentena". Visivelmente emocionado, ele questionou: "É angustiante se salvar? Angustiante é ficar doente, sem se salvar", disse na noite de sábado, em coletiva de imprensa.
Quando questionado sobre as medidas de isolamento, Férnandez foi enfático. "Vai durar quanto tiver que durar", afirmou. As medidas de isolamento social adotadas pelo país se encerrariam neste domingo, mas foram endurecidas na capital Buenos Aires, com controle mais rígido sobre a circulação de pessoas. Os voos comerciais continuam proibidos no país até 1º de setembro.
De acordo com dados divulgados pelo governo argentino, o país tem 11.353 infectados pelo novo coronavírus e registra 445 mortes. Ontem, mais 704 casos foram confirmados. Segundo o presidente argentino, 19 províncias não registraram nenhum novo caso da covid-19 ontem, enquanto outras 10 não relatam casos da doença na última semana.