O ex-ministro Marcelo Navajas ficará detido por três meses, enquanto outros três condenados ficarão por um período de seis.
Após uma audiência que durou quase 12 horas e terminou ao amanhecer no domingo, o juiz responsável pelo caso também decidiu manter em prisão domiciliar duas funcionárias do Ministério da Saúde que estavam relacionadas a essa compra.
Rosario Canedo, advogada de Navajas, alertou que seu cliente sofre de uma doença cardíaca grave e que sua permanência na prisão representa um risco para sua vida.
Navajas foi demitido na quarta-feira passada pela presidente Jeanine Áñez, depois que foi revelado que autorizou a compra de 170 respiradores para enfrentar a pandemia que não eram adequados para unidades de terapia intensiva dos hospitais bolivianos.
Além disso relatórios subsequentes indicaram que o equipamento de fabricação espanhola foi adquirido por valores superfaturados, a um preço unitário de 27.683 dólares, quando outras empresas os oferecerem por valores entre 10.312 e 11.941 dólare.
Esse escândalo está registrado no meio de uma expansão da COVID-19 na Bolívia, que até o momento registra 5.915 pessoas infctadas e 240 mortes.