Ramírez Camacho, atual superintendente de criptoativos da Venezuela, foi incluído no Programa Transnacional de Recompensa ao Crime Organizado (TOCRP) do Departamento de Estado e adicionado à lista dos mais procurados pelo Serviço de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE), relatou o Departamento de Segurança Interna (DHS).
Ele observou que a medida busca "acabar com a corrupção e a criminalidade ligada ao regime Maduro".
"O povo venezuelano merece um governo que escolheu livremente e cujos funcionários não conspiram com seus associados para cometer crimes de roubo contra o povo da Venezuela, incluindo lavagem de dinheiro para esconder o produto dessas atividades ilegais", disse o secretário de Estado Mike Pompeo.
Em um comunicado, o chefe da diplomacia dos EUA reiterou o compromisso de Washington de "ajudar os venezuelanos a restaurar sua democracia através de eleições presidenciais livres e justas".
Pressão internacional
Desde janeiro de 2019, os Estados Unidos lideram a pressão internacional para incentivar a saída de Maduro, cuja reeleição em maio de 2018 o país considera fraudulenta e a quem atribui corrupção generalizada e graves violações dos direitos humanos.
Ramírez Camacho, 33, é um dos acusados pela promotoria do Distrito Sul de Nova York por lavagem de dinheiro e evasão às sanções do Tesouro dos EUA relacionadas a narcóticos, juntamente com o atual ministro venezuelano do petróleo Tareck El Aissami.
A acusação é parte de um megaprocesso revelado em 26 de março pelo Departamento de Justiça contra Maduro e 14 autoridades venezuelanas e ex-autoridades acusadas de tráfico de drogas, corrupção, tráfico de drogas e outras acusações criminais.