Uma autópsia encomendada pela família de George Floyd concluiu ontem que ele morreu por "asfixia", após ter o pescoço prensado pelo joelho de um policial em Minneapolis, nos EUA.
O laudo contradiz a primeira necropsia, que não encontrou vestígios de estrangulamento e apontou a causa da morte como uma combinação de fatores, incluindo doenças preexistentes, como hipertensão e problemas cardíacos.
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No domingo, Benjamin Crump, advogado da família, voltou a mencionar o fato de o policial Derek Chauvin ter trabalhado como segurança ao lado de George Floyd na mesma boate El Nuevo Rodeo, em Minneapolis. Maya Santamaria, ex-proprietária do estabelecimento, já havia informado à polícia que os dois trabalhavam às quintas-feiras, dia de maior movimento.
Maya, que vendeu a boate há dois meses, no entanto, disse acreditar que os dois não se conhecessem. "Se Derek reconhecesse George Floyd, teria demonstrado mais compaixão", afirmou em entrevista à Associated Press. De acordo com advogados, o fato é importante porque pode demonstrar premeditação do ex-policial, que poderia ser acusado de homicídio doloso - com intenção de matar. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.