O incentivo aos cidadãos para usarem bicicletas para ir ao trabalho ou fazer outros deslocamentos, com o governo dando um auxílio financeiro às pessoas para a compra das bicicletas. Esta é uma medida adotada na Itália para evitar as aglomerações e congestionamentos no transporte público e, assim, reduzir a propagação do coronavírus. A estratégia italiana foi relatada ao Estado de Minas pelo mineiro Marcos Frederico Siqueira, natural de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, que mora no país europeu há mais de 25 anos.
Em contato com o EM, Marcos Frederico revelou como enfrentou a fase mais aguda da epidemia naquele país, onde a COVID-19 causou mais de 33,5 mil mortes até a primeira semana de junho. Depois do lockdown, os italianos atendem um plano de flexibilização das suas atividades, adotado por fases.
Na última quarta-feira (3), foi iniciada a fase três do plano de retomada das atividades, com a liberação de entrada em museus e centros comerciais e o acesso a praias, com a obediência a regras de comportamento para se evitar o contágio do vírus.
Em contato com o EM, Marcos Frederico revelou como enfrentou a fase mais aguda da epidemia naquele país, onde a COVID-19 causou mais de 33,5 mil mortes até a primeira semana de junho. Depois do lockdown, os italianos atendem um plano de flexibilização das suas atividades, adotado por fases.
Na última quarta-feira (3), foi iniciada a fase três do plano de retomada das atividades, com a liberação de entrada em museus e centros comerciais e o acesso a praias, com a obediência a regras de comportamento para se evitar o contágio do vírus.
“Minha filha mora a dois quilômetros de minha casa, na mesma cidade. Fiquei 45 dias sem ver o meu neto e sem ver minha filha. Isso é coisa que até me emociona em falar. Mas a gente teve o dever cívico de enfrentar (o coronavirus) e de proteger quem a gente ama”, afirma o Marcos Frederico, que mora em Alba, cidade de 25 mil habitantes, na região de Piemonte, no Norte da Itália.
O mineiro afirma que as medidas do isolamento social contra a transmissão do coronavirus no país europeu foram muito rigorosas. “Teve um momento que a Itália realmente se fechou, Teve pressão de todo lado, do comércio e da indústria”, lembra.
Marcos Frederico disse que, ainda antes de iniciar a flexibilização das atividades e econômicas e o fim do isolamento social, o governo anunciou o incentivo para as pessoas andarem de bicicleta (comum ou elétrica) e de patinete elétrica, oferecendo um “bônus” para pessoas adquirirem esses veículos “individuais” e evitar a superlotação do sistema de transporte público (estações, ônibus, trem e metrô).
"Com isso, eles querem incentivar as pessoas a andar de bicicleta e de patinetes, para que possam ir ao trabalho, às escolas e universidades, evitando o transporte público”, relata o emigrante.
De acordo com Marcos Frederico, o governo italiano decidiu oferecer um “bônus” à população para comprar bicicleta, no valor per capta corresponde a 60% do custo do bem ou até o limite de 500 euros.
O mineiro conta que assim que foi feito o anúncio do “incentivo” ao “transporte alternativo individual”, ficou “entusiasmado” com a ideia e comprou uma bicicleta, esperando receber o “auxílio.” “Porém, depois, veio o regulamento, que prevê o bônus somente para moradores das cidades acima de 50 mil habitantes”, afirma Marcos Frederico, lamentando não ter recebido a ajuda financeira.
O mineiro relata que está usando a bicicleta para o lazer. Ele trabalha numa fábrica, distante 25 quilômetros sua casa, e faz o deslocamento de carro até o serviço, juntamente com a mulher, a também mineira Rosânia Ferreira Siqueira, empregada da mesma empresa. O casal já voltou ás atividades, seguindo as regras de segurança e distanciamento para evitar a propagação do vírus.
O mineiro afirma que as medidas do isolamento social contra a transmissão do coronavirus no país europeu foram muito rigorosas. “Teve um momento que a Itália realmente se fechou, Teve pressão de todo lado, do comércio e da indústria”, lembra.
Marcos Frederico disse que, ainda antes de iniciar a flexibilização das atividades e econômicas e o fim do isolamento social, o governo anunciou o incentivo para as pessoas andarem de bicicleta (comum ou elétrica) e de patinete elétrica, oferecendo um “bônus” para pessoas adquirirem esses veículos “individuais” e evitar a superlotação do sistema de transporte público (estações, ônibus, trem e metrô).
"Com isso, eles querem incentivar as pessoas a andar de bicicleta e de patinetes, para que possam ir ao trabalho, às escolas e universidades, evitando o transporte público”, relata o emigrante.
De acordo com Marcos Frederico, o governo italiano decidiu oferecer um “bônus” à população para comprar bicicleta, no valor per capta corresponde a 60% do custo do bem ou até o limite de 500 euros.
O mineiro conta que assim que foi feito o anúncio do “incentivo” ao “transporte alternativo individual”, ficou “entusiasmado” com a ideia e comprou uma bicicleta, esperando receber o “auxílio.” “Porém, depois, veio o regulamento, que prevê o bônus somente para moradores das cidades acima de 50 mil habitantes”, afirma Marcos Frederico, lamentando não ter recebido a ajuda financeira.
O mineiro relata que está usando a bicicleta para o lazer. Ele trabalha numa fábrica, distante 25 quilômetros sua casa, e faz o deslocamento de carro até o serviço, juntamente com a mulher, a também mineira Rosânia Ferreira Siqueira, empregada da mesma empresa. O casal já voltou ás atividades, seguindo as regras de segurança e distanciamento para evitar a propagação do vírus.
Bônus para passeio
Marcos Frederico Siqueira ainda revela outra concessão que o governo da Itália decidiu oferecer à população, um bônus no valor de 500 euros per capta para que os habitantes possam realizar passeios “pós-pandemia” em regiões de praia e montanha ou outras áreas italianas durante o ano de 2020.
Ele explica que o bônus é emitido na forma de um título em nome da pessoa, que pode apresentá-lo para pagamento em qualquer hotel. O bônus, porém, somente pode ser usado dentro do territoório italiano, como forma de o governo incentivar o turismo nacional e evitar a circulação de pessoas em outros países, diminuindo assim os riscos de transmissão do coronavirus.
O brasileiro conta que também queria receber a ajuda de custo para uma viagem de veraneio na Itália. No entanto, foi impedido, tendo em vista que tem um ganho anual que extrapola o limite de renda fixado pelo governo da Itália para a concessão do benefício.
Ainda de acordo com Marcos Frederico, após a terceira fase da flexibilização das atividades econômicas, iniciada em 3 de junho, com a liberação controlada da circulação de praias, museus, centros comerciais e outros locais, agora so falta liberar eventos com grandes concentrações de público na Itália. Segundo ele, praticamente continuam restritos “somente shows, futebol com público, discotecas, ou seja, locais onde previsto muita aglomeração de pessoas.”
O brasileiro conta que também queria receber a ajuda de custo para uma viagem de veraneio na Itália. No entanto, foi impedido, tendo em vista que tem um ganho anual que extrapola o limite de renda fixado pelo governo da Itália para a concessão do benefício.
Ainda de acordo com Marcos Frederico, após a terceira fase da flexibilização das atividades econômicas, iniciada em 3 de junho, com a liberação controlada da circulação de praias, museus, centros comerciais e outros locais, agora so falta liberar eventos com grandes concentrações de público na Itália. Segundo ele, praticamente continuam restritos “somente shows, futebol com público, discotecas, ou seja, locais onde previsto muita aglomeração de pessoas.”