"A situação no Brasil é caótica. Estamos firmes nisso. Iremos esperar que a onda passe no Brasil para começar a falar em reabertura da fronteira", disse Guillermo Sequera, médico responsável pela Direção de Vigilância da Saúde.
"Depende muito do que Foz do Iguaçu fizer", indicou Sequera. "Nós nos cuidamos em relação a São Paulo e Rio de Janeiro e eles (de Foz) não interromperam sua mobilidade (com estas duas cidades). Se continuam abertos, a recomendação é não abrir a fronteira", assinalou.
O Brasil superou hoje 34 mil mortos pela pandemia de Covid-19 e, em 24 horas, registrou mais de 1,4 mil mortes, enquanto o número de infectados chegou a 618 mil. O Paraguai soma 1.087 casos e 11 mortos.
"Se Foz se blindar e quiser trabalhar diretamente com Ciudad del Este, pode-se pensar em uma reabertura, mas entendo que o negócio fronteiriço não será depois com Foz, e sim com São Paulo", comentou Sequera.